domingo, 24 de novembro de 2013

Avaliação Terceiro Ano Ensino Médio

Avaliação Terceiro Ano Ensino Médio

Observação: poste abaixo apenas a letra referente a alternativa escolhida e responda a questão "11" textualmente e clique em publicar

1- O ato institucional no 5, de 1968, conhecido como ai-5, um dos instrumentos jurídicos usados pela ditadura militar instalada no Brasil em 1964, tinha como uma de suas justificativas assegurar a “autêntica ordem democrática, baseada na liberdade” e “no respeito à dignidade da pessoa humana”. Apesar disso, instituía medidas de exceção, tais como: dava amplos poderes ao presidente da República, que podia, entre outras medidas: “decretar o recesso do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas e das Câmaras de Vereadores”; “legislar em todas as matérias”; “decretar a intervenção nos Estados e Municípios, sem as limitações previstas na Constituição”; “suspender os direitos políticos de quaisquer cidadãos pelo prazo de 10 anos e cassar mandatos eletivos federais, estaduais e municipais”; suspender o “direito de votar e de ser votado nas eleições sindicais”; proibir “atividades ou manifestação sobre assunto de natureza política”
Com base no trecho do Ato Institucional número 5, podemos afirmar que:
A- O governo da ditadura militar desejava limitar as ações de certos indivíduos com a intenção de proteger toda a sociedade contra o problemas causados pela uso da liberdade mal conduzida.
B- Na ditadura militar houve muita repreensão por parte do governo, pois para garantir a ordem em uma sociedade desorganizada é necessário fazer o uso da repreensão para garantir a liberdade de todos.
C- Não existe nenhuma contradição entre limitar repressivamente os atos populares e apregoar os ideias de liberdade de uma democracia.
D- Liberdade e Repressão são os elementos típicos do regime político democrático, no qual a participação do povo é limitada.
E- Além da repressão duramente organizada pelas forças armadas, o ideal de liberdade foi utilizado de forma ideológica para alienar o povo e obter, dessa forma, a aceitação de um governo ilegítimo.

2- A cultura é o elemento através do qual podemos:
A – Nos manter limitados apenas às nossas características naturais e, portanto, ligados apenas aos nossos instintos.
B- Negar nossa condição animal através da adoção de valores puramente humanos, assimilados de forma intelectual.
C- Nos elevar à condição de seres que se autoproduzem por meio de valores autônomos, não limitando-se apenas ao que nos oferece nossa condição animal.
D- Optar por permanecer apenas ligados aos valores da nossa natureza ou escolher um estilo próprio de viver.
E- Nos tornar melhores em relação aos outros povos, pois quanto mais desenvolvida é uma nação, melhor é sua condição de superioridade em relação às demais.

3- Podemos compreender a cultura como um elemento que liberta o homem da sua condição de ser meramente produzido pela natureza, limitado aos seus instintos. Diante de tal constatação, Karl Marx e Claude Lévi-Strauss concebiam que o homem deixou de ser um ser apenas ligado à natureza para tornar-se também um ser cultural quando – Identifique respectivamente os elementos:
A- Desenvolveu o trabalho e a linguagem.
B- Quando desenvolveu a linguagem e o trabalho.
C- Quando desenvolveu a sociedade e o trabalho.
D- Quando desenvolveu a linguagem e a sociedade.
E- Quando desenvolveu a guerra e a linguagem.

4- O Estado ou a Cidade mais que uma pessoa moral, cuja vida consiste na união de seus membros, e se o mais importante de seus cuidados é o de sua própria conservação, torna-se-lhe necessária uma força universal e compulsiva para mover e dispor cada parte da maneira mais conveniente a todos. Assim como a natureza dá a cada homem poder absoluto sobre todos os seus membros, o pacto social dá ao corpo político um poder absoluto sobre todos os seus, e é esse mesmo poder que, dirigido pela vontade geral, ganha, como já disse, o nome de soberania.” (ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social. Trad. de Lourdes Santos Machado. 3.ed. São Paulo: Nova Cultural, 1994. p. 48.)
De acordo com o texto e os conhecimentos sobre os conceitos de Estado e soberania em Rousseau, é correto afirmar:
A- A soberania surge como resultado da imposição da vontade de alguns grupos sobre outros, visando a conservar o poder do Estado.
B- O estabelecimento da soberania está desvinculado do pacto social que funda o Estado.
C- O Estado é uma instituição social dependente da vontade impositiva da maioria, o que configura a democracia.
D- A conservação do Estado independe de uma força política coletiva que seja capaz de garanti-lo.
E- A soberania é estabelecida como poder absoluto orientado pela vontade geral e legitimado pelo pacto social para garantir a conservação do Estado.

5-“Poder-se-ia [...] acrescentar à aquisição do estado civil a liberdade moral, única a tornar o homem verdadeiramente senhor de si mesmo, porque o impulso do puro apetite é escravidão, e a obediência à lei que se estatui a si mesma é liberdade”. (ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato
social. Trad. de Lourdes Santos Machado. São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 37.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a liberdade em Rousseau, é correto afirmar:
A- As leis condizentes com a liberdade moral dos homens devem atender aos seus apetites.
B- A liberdade adquire sentido para os homens na medida em que eles podem desobedecer às leis.
C- O homem livre obedece a princípios, independentemente de eles também valerem para a sociedade.
D- O homem afirma sua liberdade quando obedece a uma lei que prescreve para si mesmo.
E- É no estado de natureza que o homem pode atingir sua verdadeira liberdade.

6- (ENEM 2011) No mundo árabe, países governados ha décadas por regimes políticos centralizadores contabilizam metade da população com menos de 30 anos; desses, 56% tem acesso a internet. Sentindo-se sem perspectivas de futuro e diante da estagnação da economia, esses jovens incubam vírus sedentos por modernidade e democracia. Em meados de dezembro, um tunisiano de 26 anos, vendedor de frutas, põe fogo no próprio corpo em protesto por trabalho, justiça e liberdade. Uma serie de manifestações
eclode na Tunísia e, como uma epidemia, o vírus libertário começa a se espalhar pelos países vizinhos, derrubando em seguida o presidente do Egito, Hosni Mubarak. Sites e redes sociais – como o Facebook e o Twitter – ajudaram a mobilizar manifestantes do norte da África a ilhas do Golfo Persico. SEQUEIRA, C. D.; VILLAMEA, L. A epidemia da Liberdade. Isto é Internacional. 2 mar. 2011 (adaptado).
Considerando os movimentos políticos mencionados no texto, o acesso a internet permitiu aos jovens árabes :
A - reforçar a atuação dos regimes políticos existentes, pois estes adotam medidas violentas para garantir a liberdade a todos.
B - tomar conhecimento dos fatos sem se envolver.
C - manter o distanciamento necessário a sua segurança.
D - disseminar vírus capazes de destruir programas dos computadores.
E - difundir ideias revolucionarias com base nos ideais de liberdade mobilizando, assim, a população.

7- TEXTO I
A ação democrática consiste em todos tomarem parte do processo decisório sobre aquilo que terá consequência na vida de toda coletividade. GALLO, S. et al. Ética e Cidadania. Caminhos da Filosofia. Campinas: Papirus, 1997 (adaptado).
TEXTO II
E necessário que haja liberdade de expressão, Fiscalização sobre órgãos governamentais e acesso por parte da população as informações trazidas a publico pela imprensa. Disponível em: http://www.observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 24 abr. 2010.
Partindo da perspectiva de democracia apresentada no Texto I, os meios de comunicação, de acordo com o Texto II, assumem um papel relevante na sociedade por :
A - orientarem os cidadãos na compra dos bens necessários a sua sobrevivência e bem-estar.
B - fornecerem informações que fomentam o debate politico na esfera publica.
C - apresentarem aos cidadãos a versão oficial dos fatos.
D - propiciarem o entretenimento, aspecto relevante para conscientização politica.
E - promoverem a unidade cultural, por meio das transmissões esportivas.

8- (ENEM 2011) Segundo Aristóteles, “na cidade com o melhor conjunto de normas e naquela dotada de homens absolutamente justos, os cidadãos não devem viver uma vida de trabalho trivial ou de negócios — esses tipos de vida são desprezíveis e incompatíveis com as qualidades morais —, tampouco devem ser agricultores os aspirantes à cidadania, pois o lazer é indispensável ao desenvolvimento das qualidades morais e à prática das atividades políticas”. VAN ACKER, T. Grécia. A vida cotidiana na cidade-Estado. São Paulo: Atual, 1994.
O trecho, retirado da obra Política, de Aristóteles, permite compreender que a cidadania
A - possui uma dimensão histórica que deve ser criticada, pois é condenável que os políticos de
qualquer época fiquem entregues à ociosidade, enquanto o resto dos cidadãos tem de trabalhar.
B - era entendida como uma dignidade própria dos grupos sociais superiores, fruto de uma concepção política profundamente hierarquizada da sociedade.
C - estava vinculada, na Grécia Antiga, a uma percepção política democrática, que levava todos os habitantes da pólis a participarem da vida cívica.
D - tinha profundas conexões com a justiça, razão pela qual o tempo livre dos cidadãos deveria ser dedicado às atividades vinculadas aos tribunais.
E - vivida pelos atenienses era, de fato, restrita àqueles que se dedicavam à política e que tinham tempo para resolver os problemas da cidade.

9- (ENEM 2010) A política foi, inicialmente, a arte de impedir as pessoas de se ocuparem do que lhes diz respeito. Posteriormente, passou a ser a arte de compelir as pessoas a decidirem sobre aquilo de que nada entendem. VALÉRY, P. Cadernos. Apud BENEVIDES, M. V. M. A cidadania ativa. São Paulo: Ática, 1996.
Nessa definição o autor entende que a história da política está dividida em dois momentos principais: um primeiro, marcado pelo autoritarismo excludente, e um segundo, caracterizado por uma democracia incompleta.
Considerando o texto, qual é o elemento comum a esses dois momentos da história política?
A - A distribuição equilibrada do poder.
B - O impedimento da participação popular.
C - O controle das decisões por uma minoria.
D - A valorização das opiniões mais competentes.
E - A sistematização dos processos decisórios.

10- "Há uma estrada para a liberdade. Seus marcos são a obediência, o esforço, a honestidade, a ordem, a nitidez, sobriedade, honestidade, sacrifício e amor à pátria." (Adolf Hitler).
Com a frase acima, Hitler conduziu a Alemanha e seu povo até 1945. A respeito dos dos ideais libertários desse líder é correto afirmar que:
A- Existe uma contradição muito grande entre a ideia efetiva de liberdade e as práticas propostas por Hitler ao longo do seu governo.
B- Hitler propôs um governo baseado naquilo que de fato realizou, ou seja, ele propôs e ofereceu a liberdade a todos os povos que habitavam a Alemanha.
C- Não existe nenhuma contradição em conceber a obediência cega às ordens de alguém como um componente da prática da liberdade.
D- Os ideais de liberdade somente têm aplicabilidade se um povo tornar-se obediente a um líder.
E- Hitler acreditava que a obediência não era um valor útil para a consecução da liberdade e por este motivo apontava na direção de que era preciso conscientizar o povo sobre a necessidade de se intelectualizar.

11- Parte escrita:
A liberdade é um dos principais valores de um país democrático. No entanto, ao longo do ano de 2013, as manifestações ocorridas em diversos cantos do Brasil demonstraram uma face um pouco distorcida a respeito deste importante ideal. Isto nos denuncia a necessidade de se refletir a respeito da nossa ideia de liberdade e também sobre os fundamentos de uma democracia. Discorra sobre estes elementos tendo em mente as ideias de Rousseau sobre a liberdade.


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